quarta-feira, 30 de maio de 2012

Inscrições abertas até 10 de junho para Casas de Cultura Estrangeira




Estão abertas, até 10 de junho, as inscrições para seleção ao semestre 1 em 2012.2 das Casas de Cultura Estrangeira da Universidade Federal do Ceará. São ofertadas 704 vagas para as Casas de Cultura Alemã, Britânica, Francesa, Hispânica, Italiana e Portuguesa.
A seleção consta de três provas em nível de Ensino Fundamental: Língua Portuguesa I (compreensão de textos), Língua Portuguesa II (Gramática) e Conhecimentos Gerais. A prova será realizada no dia 1º de julho, das 9h às 13h. O edital está disponível no site da Coordenadoria de Concursos da UFC.

Fonte: Profª Maria de Jesus de Sá Correia, Presidente da CCV/UFC - (fone: 85 3366 9522)

Município promove seminário regional

“O espaço das entidades civis sem fins lucrativos na Rede Suas”. Este será o tema do Seminário Regional, que acontecerá amanhã, 31, das 8 às 16 horas, no IFCE Maracanaú, localizado na Avenida Presidente José Alencar, n° 10 - Distrito Industrial. O encontro, organizado pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania - Sasc e o Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS, tem como objetivo discutir as possibilidades de delimitação dos serviços das entidades e o papel dos conselhos nas três esferas de governo. Cerca de 150 pessoas são esperadas no evento, entre elas, representantes de assistência social dos municípios da Região Metropolitana, dos CMAS e entidades da sociedade civil. A palestrante será a coordenadora geral de Acompanhamento do Sistema Único de Assistência Social - Suas, Ana Paula Gonçalves. Também haverá debate e socialização de experiências.

quinta-feira, 17 de maio de 2012


XIII ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM SERVIÇO SOCIAL – XIII ENPESS

A Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS tem a satisfação de convidar a comunidade acadêmica e profissional do Serviço Social e de áreas afins para o XIII Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social, que será realizado de 05 a 09 de novembro, na cidade de Juiz de Fora, MG, e terá como tema central Serviço Social, acumulação capitalista e lutas sociais: o desenvolvimento em questão.

O tema escolhido, que envolve um conjunto de preocupações que vêm orientando tanto a produção do conhecimento na área, como os processos de intervenção profissional do Serviço Social e de áreas afins, retrata a conjuntura de aprofundamento das desigualdades, as expressões da crise global, mundial e de longa duração (Meszáros, 2002), cuja tendência destrutiva é produzida em meio às contradições que emanam da própria ordem burguesa. Essas contradições, em seu movimento dialético, engendram diferentes formas de resistência, constituindo-se em desafios teórico-práticos e políticos. O avanço do chamado “neodesenvolvimentismo” como suposta estratégia de enfrentamento da pobreza e das desigualdades, delineado nas políticas de governos vigentes em grande parte da América Latina, constitui-se, atualmente, como um projeto hegemônico. Neste contexto, interessa-nos debater Qual desenvolvimento, sua (im)possibilidade e para qual projeto de sociedade?
Em meio às concepções e projetos em disputa, o Serviço Social, que vem enfrentando, do ponto de vista técnico-operativo, ético-politico e teórico-metodológico, as novas e antigas expressões da chamada questão social, encontra um enorme desafio: o de manter a autonomia da profissão e a perspectiva crítica em face da conjuntura atual. Para tanto, qualificar-se na perspectiva da crítica ontológica da sociedade burguesa e superar a racionalidade formal-abstrata que emana da aparência fenomênica da realidade social colocam-se na ordem do dia. É exatamente este o objetivo do XIII ENPESS: produzir e aprofundar análises críticas, difundir a produção da área, possibilitar intercâmbios e redes, identificar aliados, afirmar princípios, construir estratégias de resistência e de enfrentamento à barbarização da vida social. Assim, com esta primeira convocatória, fazemos o convite à categoria e a outros segmentos para construírem nesse espaço mais um momento de criação e também de consolidação das conquistas anteriores no horizonte da emancipação.

O XIII ENPESS se organizará em torno dos eixos dos Grupos Temáticos de Pesquisa – GTPs, sob as seguintes modalidades: conferências, colóquios, mesas coordenadas, sessões de comunicação oral, apresentação de pôster com “roda de conversa”, dentre outros. Contamos atualmente com sete GTPs: 1. Trabalho, questão social e Serviço Social; 2. Política social e Serviço Social; 3. Serviço Social: fundamentos, formação e trabalho profissional; 4. Movimentos sociais e Serviço Social; 5. Questões agrária, urbana, ambiental e Serviço Social; 6 Serviço Social, relações de exploração/opressão de gênero, raça/etnia, geração, sexualidades; 7. Ética, direitos humanos e Serviço Social.
A programação, normas para apresentação de trabalhos, eventuais inovações e outras informações serão divulgadas em breve. O prazo final de envio de trabalhos está previsto para ser realizado até 15/06/2012. Lembramos que, ao final do XIII ENPESS, a ABEPSS realizará sua assembleia geral para prestação de contas, eleição e posse da nova diretoria da entidade para o biênio 2013-2014.
Objetivos do XIII ENPESS:

·         Fortalecer e difundir a produção de conhecimento da área do Serviço Social;
·         Fortalecer a pesquisa no Serviço Social;
·         Contribuir com o debate intelectual e com a análise do tema central, a saber, Serviço Social, acumulação capitalista e lutas sociais: o desenvolvimento em questão;
·         Fortalecer os Grupos Temáticos de Pesquisa na área do Serviço Social, formados no XII ENPESS;
·         Contribuir com o intercâmbio acadêmico e institucional na área do Serviço Social, tanto em âmbito nacional quanto internacional, com enfoque na formação, pesquisa e produção do conhecimento;
·         Propiciar debates sobre os temas emergentes no exercício da profissão, bem como na formação profissional graduada e pós-graduada, por meio dos respectivos colóquios.

Público: pesquisadores, docentes, discentes de graduação e de pós-graduação, profissionais, grupos e redes de pesquisa.
 
Em nome da Comissão Organizadora,
ABEPSS

Inscrições para o XIII ENPESS já começaram

Voltado para pesquisadores/as, professores/as e estudantes de graduação e pós-graduação, grupos e redes de pesquisa, profissionais, Programas de Pós-Graduação e Cursos de Graduação da área do Serviço Social, o XIII Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social (ENPESS) ocorrerá de 5 a 9 de novembro em Juiz de Fora (MG).

Realizado pela ABEPSS, com o apoio da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o evento terá como tema central “Serviço Social, acumulação capitalista e lutas sociais: o desenvolvimento em questão”. A presidente da ABEPSS, Claudia Mônica dos Santos, explica que, em meio às concepções e projetos em disputa, o Serviço Social, que vem enfrentando, do ponto de vista técnico-operativo, ético-politico e teórico-metodológico, as novas e antigas expressões da chamada questão social, encontra um enorme desafio: o de manter a autonomia da profissão e a perspectiva crítica em face da conjuntura atual.

“É exatamente nessa perspectiva que aparece o objetivo do XIII ENPESS: produzir e aprofundar análises críticas, difundir a produção da área, possibilitar intercâmbios e redes, identificar aliados, afirmar princípios, construir estratégias de resistência e de enfrentamento à barbarização da vida social. Assim, com esta primeira convocatória, fazemos o convite à categoria e a outros segmentos para construírem nesse espaço mais um momento de criação e também de consolidação das conquistas anteriores no horizonte da emancipação”, destaca Cláudia Mônica.

O XIII ENPESS se organizará em torno dos eixos dos Grupos Temáticos de Pesquisa  (GTPs), sob as seguintes modalidades: conferências, colóquios, mesas coordenadas, sessões de comunicação oral, apresentação de pôster com “roda de conversa”, dentre outros.

A presidente do CFESS, Sâmya Ramos, conclama a categoria a participar do Encontro. “Este é o maior evento de pesquisadores/as no Serviço Social brasileiro. A participação da categoria é fundamental para a construção coletiva de estratégias de luta e para a troca de experiências e de conhecimento. Convidamos os/as assistentes sociais a se inscreverem e a enviarem seus trabalhos para o XIII ENPESS”, ressaltou a presidente. Ela também informou que o evento terá a participação de conselheiros/as do CFESS.

A programação, normas para apresentação de trabalhos, eventuais inovações e outras informações serão divulgadas em breve, no site do evento (www.enpess.com.br). O prazo final de envio de trabalhos está previsto para 15/6/2012. Vale informar também que, ao final do XIII ENPESS, a ABEPSS realizará sua assembleia geral para prestação de contas, eleição e posse da nova diretoria da entidade para o biênio 2013-2014.

O CURSO DE SERVIÇO SOCIAL INFORMA SOBRE O LANÇAMENTO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM SERVIÇO SOCIAL (LESS)

LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM SERVIÇO SOCIAL (LESS)

LINHAS DE PESQUISA:
-TRABALHO, RELAÇÕES SOCIAIS E SERVIÇO SOCIAL;
-QUESTÃO SOCIAL, POLÍTICAS PÚBLICAS E SERVIÇO SOCIAL;
-IDENTIDADE, CULTURA E SERVIÇO SOCIAL

PRÉ-INSCRIÇÕES DOS INTERESSADOS DE 14 A 25 DE MAIO NO NAP DA FATENE CAMPUS CAUCAIA

PARTICIPEM!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

ERESS em Juazeiro

Referente ao ERESS (Encontro Regional de Estudantes de Serviço Social) 2012

É com muita alegria e comemoração que festejamos mais um Encontro Regional de Estudantes de Serviço Social (ERESS) que aconteceu no Ceará nos dia 28 de Abril à 01 de Maio, ressaltamos assim nossa gratidão a Comissão Organizadora, pelo empenho e dedicação por levar à frente um evento desse porte mesmo com as dificuldades existentes e isso nos leva a pensar e incorporar um ME (Movimento Estudantil) mais forte e disposto a lutar pelos direitos e pela representatividade dos estudantes, não partindo somente para o curso de Serviço Social mais integrando também diversos cursos que colaboram para tal propósito.

E que venha o ENESS 2012!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


MUNDO UNIVERSITÁRIO: Semana de Calouros da USP integra novatos e veteranos sem agressão


Atividades promovidas pelos Centros Acadêmicos de cada curso reúnem alunos para que troquem informações; o objetivo é evitar trotes violentos

Entrar em uma universidade pode ser o sonho de muitos jovens. Todo o processo de escolha do curso, o estudo para o vestibular, a maratona de provas podem ser recompensados com o ingresso na instituição. Ao chegar ao local, uma avalanche de curiosidade invade a cabeça dos estudantes. As dúvidas vão desde onde tirar as cópias do texto indicado pelo professor até qual docente escolher para fazer determinada disciplina. Para isso, os calouros contam com a ajuda dos veteranos. Geralmente, essa integração entre novatos e alunos antigos se dá no famoso trote. É nesse ritual de iniciação que os alunos se conhecem e trocam informações.
O que acontecia na Universidade de São Paulo (USP) não era diferente disso, até que em 1999, o aluno recém-ingresso na Faculdade de Medicina Edison Tsung Chi Hsueh morreu durante o trote. Ele foi jogado na piscina e, como não sabia nadar, morreu afogado. O caso foi parar na Justiça, mas o processo foi arquivado em 2006 e sem que ninguém tenha sido punido.

A morte de Edison ocorreu em fevereiro de 1999. Em dezembro do mesmo ano, o Estado de São Paulo criou a Lei Nº 10.454 dispondo sobre a proibição de trote que possa colocar em risco a saúde e a integridade física dos calouros das escolas superiores como ação preventiva.
Diante das circunstâncias, a USP resolveu tomar para si parte de responsabilidade, proibindo o trote na instituição através da Portaria nº 3154 de 27 de abril de 1999 expedida pelo reitor Jacques Marcovitch, que em seu artigo 2º estabelece que:  “Não será tolerado qualquer tipo de manifestação estudantil que cause, a quem quer que seja, agressão física, moral ou outras formas de constrangimento, dentro ou fora do âmbito da Universidade”, e no parágrafo único desse artigo que: “A prática de tais atos será considerada falta grave, importando na aplicação de penalidades de expulsão ou suspensão previstas no regime disciplinar da Universidade, após processo administrativo, assegurados o contraditório e a ampla defesa”. Além da Portaria, a USP quis colaborar com a integração entre os alunos novos e antigos.
Para isso, os Centros Acadêmicos foram convocados a criar a Semana de Calouros para recepcionar os novatos. As aulas só são dispensadas para os alunos do primeiro e segundo anos. Os alunos da Geologia, por exemplo, são recebidos com um café da manhã no sábado que precede o início das aulas. No primeiro dia, têm uma aula inaugural seguido de um batismo com tintas dentro do Centro Acadêmico, depois almoçam com os veteranos e saem para arrecadar dinheiro para uma festa, realizada na própria USP.

No dia seguinte, há uma mesa redonda com geólogos de todos os setores para que os alunos tenham contato com a futura profissão. Na quarta-feira, vão ao Centro Esportivo participar de jogos e na quinta-feira é realizada uma festa. Os recém-chegados na Geologia também visitam as cavernas do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), em São Paulo.
Os alunos da Escola de Comunicação e Artes (ECA) também recepcionam os "bichos" (modo como os calouros são chamados pelos veteranos) de forma diferente. O trote é brando: os novatos são  pintados para recolher dinheiro. E para que se integrem já na primeira semana com o local, os alunos antigos promovem uma gincana em que os calouros têm que cumprir tarefas nos diferentes departamentos da Escola de Comunicação, como o de Publicidade e Propaganda e o de Música, por exemplo.
"Com esse ECA-Tour que fazemos, os bichos conhecem cada local do nosso departamento que é bastante amplo e muito dividido devido à quantidade de cursos. Durante essa primeira semana, a gente acompanha cada atividade deles até para tirar dúvidas e auxiliá-los quando necessário", explica Danilo Teixeira, aluno do segundo ano de Publicidade e Propaganda e um dos colaboradores da comissão da Semana de Calouros da ECA.
A Escola Politécnica da USP, que possui 17 cursos distintos, dentre eles as engenharias Civil, Mecânica, Elétrica e Química, também recebe os "bichos" com palestras e atividades diversas na Semana de Calouros. Em 2012, por exemplo, no primeiro dia o diretor da escola fez uma apresentação seguida de uma aula magna ministrada por Roberto Setúbal, atual presidente do banco Itaú e ex-aluno da Escola Politécnica.
"É comum todo ano a scola trazer um ex-aluno que esteja bem-sucedido no mercado, como foi o caso do Roberto este ano", explica Leon Boucher, responsável pela comissão da Semana de Calouros da Escola Politécnica e aluno do terceiro ano de Engenharia Civil.

Além das palestras, os calouros foram informados sobre as 30 modalidades esportivas oferecidas pela Escola Politécnica e puderam conhecer cada ambiente do Centro Acadêmico participando de uma caça ao tesouro. Em cada local que chegavam, havia uma pista que levava a outro departamento. Assim, após conhecer os lugares mais importante do centro, eles chegaram à festa promovida pelos veteranos.
Mas a proposta de recepção e integreção sem agressão nem sempre é respeitada por todos os veteranos. É o que ressalta o professor Paulo Boggiani, do Departamento de Geologia. Segundo ele, os calouros continuam recebendo apelidos e fazem reclamações. “É uma situação muito perversa. A coisa fica sem controle e os veteranos permanecem tendo atitudes questionáveis. A gente sabe que é um ritual de iniciação. O aluno se sujeita porque sabe que depois vai fazer o mesmo com o outro. É uma relação perversa e sado-mazoquista. Ele quer se pintar e aparecer pra sociedade daquele jeito”, conta.
O próprio Paulo participou do trote na Geologia, na época “mais tradicional, mais pesado”. Segundo ele, naquela época o Centro Acadêmico era de resistência ao Regime Militar e o trote fazia sentido como uma forma de expressão à repressão. Mas hoje não há mais motivos para práticas vexatórias e de humilhação entre os alunos. “O aluno trotista é o chefe assediador do futuro”, finaliza.
No primeiro semestre de 2012, o Disque-trote, serviço criado na USP para receber denúncias de estudantes vítimas de trotes abusivos registrou 17 reclamações.

Paulo Freire é declarado o patrono da educação brasileira



O educador e filósofo pernambucano Paulo Freire (1921-1997) passa a ser reconhecido como patrono da educação brasileira. É o que estabelece a Lei nº 12.612, do dia 13 último. Freire dedicou grande parte de sua vida à alfabetização e à educação da população pobre.

Oriundo de uma família de classe média, Freire conviveu com a pobreza e a fome na infância, durante a depressão de 1929. A experiência o ajudou a pensar nos pobres e o levou, mais tarde, a elaborar seu revolucionário método de ensino. Em 1943, chegou à Faculdade de Direito da Universidade de Recife, hoje Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Durante o curso, teve contato com conteúdos de filosofia da educação. Ao optar por lecionar língua portuguesa, deixou de lado à profissão de advogado. 

Em 1946, assumiu a direção do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social de Pernambuco, onde passou a trabalhar com pobres analfabetos.

Em 1961, como diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade de Recife, montou uma equipe para alfabetizar 300 cortadores de cana em 45 dias. As experiências bem-sucedidas com alfabetização foram reconhecidas em 1964 pelo governo de João Goulart, que aprovou a multiplicação das experiências no Plano Nacional de Alfabetização. No entanto, poucos meses após a implantação, o plano foi vetado pelos militares, que assumiram o governo. Freire foi preso e expulso do país. Em 16 anos de exílio, passou por Chile, Suíça, Estados Unidos e Inglaterra e difundiu sua metodologia de ensino em países africanos de colonização portuguesa, como Guiné-Bissau e Cabo Verde.

Em sua obra mais conhecida, A Pedagogia do Oprimido, o educador propõe um novo modelo de ensino, com uma dinâmica menos vertical entre professores e alunos e a sociedade na qual se inserem. O livro foi traduzido em mais de 40 idiomas.

Visão — Para a diretora de currículos e educação integral do Ministério da Educação, Jaqueline Moll, o Brasil presta uma homenagem a Paulo Freire por sua obra pela educação brasileira. “Paulo Freire é a figura de maior destaque na educação brasileira contemporânea, pelo olhar novo que ele constrói sobre o processo educativo”, afirma. “Ele tem ajudado muitos países no mundo a repensar a visão vertical que temos nas salas de aula, de um professor que sabe tudo e do estudante que é uma tábula rasa e nada sabe.”

“Uma homenagem mais que justa”, comemora Leocádia Inês Schoeffen, secretária municipal de Educação de São Leopoldo (RS), cidade a 50 km de Porto Alegre. Todas as 35 escolas públicas do município já aderiram ao Programa Mais Educação, que amplia a jornada diária para o mínimo de sete horas. “O Mais Educação, do ponto de vista da educação popular, não é restrito ao ambiente escolar, mas articula-se com a comunidade. Assim, há afinidade grande desse programa com o que o Paulo Freire defendia, que é fazer a leitura do mundo e a inserção do educando no seu meio, capacitando-o para que seja agente do seu momento histórico”, diz.

Reconhecido internacionalmente, Paulo Freire recebeu inúmeros títulos e importantes premiações. No portal Domínio Público, do MEC, pode-se baixar gratuitamente o livro Paulo Freire, de Celso de Rui Beisiegel, uma coletânea de análises de seus textos mais importantes.

 A Lei nº 12.612, de 13 de abril de 2012 foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 16, Seção 1 página 1.